Câmara de Évora exige esclarecimentos sobre deslocalização do projecto Skylander para França
Recentemente, coloquei aqui uma questão relativa à urgência em regionalizar o país, referindo-me particularmente ao caso alentejano.
É evidente que, em regiões económicamente debilitadas, municípios isolados não possuem a capacidade financeira para realizar projectos de investimento de grande dimensão, sendo obrigados a alienar as suas participações no capital das empresas promotoras. Visto que, nestes casos, a cooperação intermunicipal não tem funcionado, torna-se claro que a implementação da Região administrativa do Alentejo (tal como as outras) poderia constituir um factor de peso para que estes investimentos ficassem, total ou parcialmente, nas mãos da região e do país.
Hoje, foi publicado que Portugal perdera o investimento aeronáutico de 125 milhões de euros previsto para Évora, tendo a Câmara Municipal de Évora exigido esclarecimentos aos promotores do projecto de construção do avião Skylander e à Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) sobre as razões da deslocalização do investimento daquele município para França.
Em comunicado, a autarquia diz ter sido confrontada com notícias veiculadas pela comunicação social, segundo as quais a GECI International, empresa francesa de aeronáutica, declarava que tinha decidido deslocalizar o projecto do Skylander de Évora para França, para a região de Lorraine.
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