Covers environment, transportation, urban and regional planning, economic and social issues with a focus on Finland and Portugal.

Sunday, September 30, 2007

Mandatário distrital da candidatura de Menezes: “o processo de Regionalização deu hoje um grande passo em frente”

"O mandatário distrital da candidatura vencedora, José Mendes Bota, na noite da celebração da vitória, em Faro,(...) declarou que “o processo de Regionalização deu hoje um grande passo em frente”(...)" www.regiao-sul.pt

"Luis Filipe Menezes obteve 69% dos votos junto dos militantes do PSD/Algarve, naquela que deverá ser a mais elevada votação distrital de todo o país (...)" www.barlavento.online.pt

"O líder do PSD-M, Alberto João Jardim, declarou hoje que o partido, a nível regional, é solidário com o novo presidente do PSD nacional, Luís Filipe Menezes, desde que este seja também solidário com a Madeira (...)" www.negocios.pt

allvoices

Tuesday, September 25, 2007

Deutsche Bank Debt Hit May Be $2.4 Bln

"Deutsche Bank's profit could be hit by up to 1.7 billion euros ($2.4 billion) due to loans that have dwindled in value as a result of the credit market crisis, sources familiar with the situation said."
investing.reuters.co.uk

"Northern Rock falls; Deutsche Bank may take a hit"
www.marketwatch.com

digg.com/business_finance

allvoices

Saturday, September 22, 2007

O HSBC, maior banco europeu, vai fechar a unidade Decision One Mortgage e despedir 750 trabalhadores

"O HSBC, maior banco europeu, informou nesta sexta-feira que vai fechar sua unidade de financiamento imobiliário de alto risco nos Estados Unidos, o chamado subprime, cortando 750 postos de trabalho e assumindo US$ 945 milhões em encargos e baixa contábil, já que o negócio não é mais sustentável."
www.maracaju.news.com.br

allvoices

Friday, September 21, 2007

Presidente da CCDR-C sobre a Universidade de Coimbra: “Conhecimento não tem sido aproveitado”

"Apesar de reconhecer que a Universidade de Coimbra tem “uma grande capacidade de produção de conhecimento”, o presidente da CCDR-C diz que a região não está a saber aproveitar essa potencialidade. Declarações feitas num debate sobre a regionalização."

"Presidente da CCDR diz que Coimbra “não tem capacidade para ligar saber à prática”
Desenvolvimento da cidade deve basear-se nas «actividades económicas intensivas em conhecimento», defende Alfredo Marques, ao sustentar que da investigação da Universidade não tem resultado a correspondente riqueza.
(...)
Regiões, Sim!” queria referendo em 2008
Em Abril último, foi apresentado, em Coimbra, o movimento suprapartidário “Regiões, Sim!”, que pretendia a realização de uma consulta popular até final de 2008, seguindo-se, em Outubro de 2009, as primeiras eleições regionais, em simultâneo com as locais. «Porque não nos conformamos com um país regionalmente mais desequilibrado do que nunca, onde apenas 22 municípios detêm 60% da população, 75% do poder de compra e 60% da riqueza nacional»" www.diariocoimbra.pt

imagem: pt.wikipedia.org/wiki/Imagem

allvoices

Tuesday, September 18, 2007

Crise do crédito hipotecário "subprime" - fed rate cut - recessão

A crise no mercado de crédito hipotecário de alto risco norte-americano (subprime mortgages) está a propagar-se aos mercados europeus e asiáticos. Os bancos centrais tentam evitar o pânico a todo o custo , tendo o BCE e a Reserva Federal (Fed) já efectuado gigantescas injecções de capital, com o objectivo de evitar o colapso financeiro motivado pela falta de liquidez dos bancos.

Hoje, o Fed reduziu a sua taxa de juro de referência em 50 pontos base para 4.75%, na tentativa de afastar o cenário de recessão, quando a maioria dos investidores esperava um corte de apenas 25 pontos. Esta é a primeira descida do preço do dinheiro, em cerca de 4 anos ,nos EUA.

Também hoje, com a redução de juros da Fed, o petróleo atingiu um novo máximo histórico, situando-se nos 81,90 dólares e o Euro fixou-se no máximo histórico de 1,3990 dólares.

No começo de Julho escrevia aqui o seguinte:
"É provável que Portugal esteja na fase final dum ciclo económico recessivo, caso a conjuntura externa se mantenha favorável. Detectam-se tímidos sinais de crescimento, embora abaixo do desejável para uma convergência na UE. O governo conseguiu controlar a despesa do estado (o objectivo principal da governação e da “cooperação estratégica” consistiu no controlo do défice público), mas até agora não conseguiu acelerar a economia. Se o fizer pela via mais fácil e que possibilita resultados imediatos - o recurso às grandes obras públicas - o aumento do investimento público em infraestruturas (gastos de estado) fará certamente crescer o PIB. É tentador, mas a receita, sendo a mesma do passado, conduziria apenas a resultados sectoriais de curto/médio prazo e sem profundidade estrutural na nossa economia. O histórico é elucidativo: CCB, Expo98, Euro2004 e os resultados estão à vista.

A aposta forte terá de ser feita na capacidade exportadora (além da convergência e do nível de vida). É necessário um intenso investimento para obtenção de inovação e competências, que permitam melhorar o nível de vida dos portugueses. Neste momento, em termos macroeconómicos, Portugal precisa do impulso do investimento público e privado, sendo algo estranho que o sector bancário não o faça decisivamente, até porque tem obtido largos lucros obtidos nos últimos anos. Tem-se a sensação que se espera por algum “sinal” político para começar a investir ou será que apenas se espera pela “abertura da torneira” do QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional 2007-2013), como sucedeu após 1985, quando que se deu uma mudança política sincronizada com a “inundação” de Fundos Estruturais ."

Ora, actualmente, devido à evidente crise na banca internacional, poderá vir a acontecer (ou já estar a acontecer) aquilo que se receava: os bancos portugueses começarem a restringir o crédito, com prováveis repercussões no investimento privado; os efeitos negativos nas exportações nacionais, visto que a economia portuguesa é muito dependente da conjuntura internacional.

Perante este cenário poderá apenas sobrar uma alternativa política sustentável no sentido de assegurar o crescimento económico: uma profunda reforma da administração central do Estado,através da aceleração do processo de regionalização/descentralização com a implementação breve das Regiões Administrativas. Uma oportunidade única para uma maximização do investimento público e comunitário referente ao QREN 2007-2013, não caindo assim, no erro do recurso às grandes obras públicas como motor de desenvolvimento centralista do país.

É hora de aproveitar a crise para realizar profundas transformações. Não permitamos que a crise do sistema financeiro afecte ainda mais as regiões e as populações mais desfavorecidas, que são sempre as primeiras a pagar a crise.

allvoices

Monday, September 17, 2007

"mökkikunta" blidget (blog widget)


Divulgue o blidget (blog widget) deste blog adicionando este útil Blidget Promo Badge ao seu site ou blog.

Poderá também fazê-lo na coluna do lado direito deste blog em Get my blog as a widget.




"mökkikunta" blidget para colocar no seu blog

allvoices

Friday, September 14, 2007

Hello Finland: Globalization does not require municipal amalgamation

IMG_12
Some extracts from an interesting article of Andrew Sancton, professor of political science specialized in local government at the University of Western Ontario, that alert for the disadvantages of the municipal amalgamation. An actual perspective that can be applied to Finland (Project to restructure municipalities and services) and very particularly to Korpilahti, with the aggravation of the fact that the popular will manifested in local referendum hasn't been respected.
"Nobody who has studied the competitiveness of global cities has ever suggested that city-regions with fewer municipal governments representing larger populations are better off than those with more governments representing smaller populations.
(...)
Reducing the number of municipalities has nothing to do with reducing the size of government. Reducing the number of local politicians can only have one result: insuring that a higher proportion of local councillors are full-time politicians.
(...)
In contemplating the creation of an airline monopoly we all know the potential future problems: higher fares, lower service levels; lack of choice. Why do so many policymakers not foresee the same problems with gigantic municipal service-providers?
(...)
No one disputes that some municipal functions are generally more efficient when they service larger numbers of urban residents ... It makes no sense for each municipality in the same metropolitan area to establish its own separate water-supply system. But this does not mean they all need to merge into one. (...)"

Andrew Sancton, Globalization does not require amalgamation, Institute for Research on Public Policy - Montreal, Quebec

allvoices

Thursday, September 13, 2007

Marcar passo

Em Maio passado escrevia que "Outras importantes alterações foram definidas na Revisão Constitucional de 1997. Delas sobressai a criação de um grande obstáculo à regionalização, através da introdução dum referendo nacional obrigatório - não será inconstitucional referendar uma norma constitucional? Fará algum sentido, nas actuais circunstâncias, procurar consenso naquilo que já é praticamente um consenso? Não faz. É simples desperdício de tempo. E perder tempo significa mais atraso económico, significa ficar a marcar passo e ver as distâncias a aumentar relativamente ao nosso referencial. E nem se trata de andar depressa demais. Neste caso, trata-se de estar práticamente imóvel, quando a velocidade necessária teria de ser superior à média europeia."

Hoje, Nuno Grande escreve no JN:
"Perda de tempo

O presidente do Comité Europeu das Regiões alertou o Governo português para a perda de tempo que tem sido a atitude de adiamento da decisão de avançar com a regionalização.

De facto, como já escrevi nesta Opinião, a Regionalização Administrativa do Continente é uma medida imperativa para o desenvolvimento sustentado e equilibrado do país, opinião que parece mais consensual do que anteriormente.

Não se pode continuar a perder tempo a desencadear um novo referendo sobre a oportunidade de promover a regionalização cumprindo a determinação constitucional de criar as regiões. É importante promover o desenvolvimento equilibrado e justo de todo o país e não manter a actual situação de desigualdade, não só na aplicação dos meios de acesso ao progresso técnico e científico, mas também à utilização dos fundos de apoio europeu.

Michel Delebarre sugere que é fundamental que o modelo administrativo que vier a ser implementado seja com a mobilização das populações e respeitando a identidade cultural que as caracterize, pois não há modelos importáveis para a implementação de cada região.

Não percamos mais tempo, porque assim se agrava a injustiça e a desigualdade que atinge os portugueses, particularmente os situados no interior e longe do governo central, para quem se agravam as dificuldades sustentadas pela lógica do lucro pelo lucro. (...)"

allvoices