Covers environment, transportation, urban and regional planning, economic and social issues with a focus on Finland and Portugal.

Thursday, March 4, 2010

Keynes e Krugman num Plano Inclinado



No programa da SIC-Notícias Plano Inclinado, Mário Crespo, João Duque e Henrique Medina Carreira debateram com Rui Moreira a política de Estado para as empresas. 

De registar que, durante este interessante debate, não se ouviu pronunciar  a palavra "descentralização" ou  "regionalização", elementos decisivos para potenciar os factores de competitividade das economias,  para além do indicador de crescimento do PIB.

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2 comments:

JOSÉ MODESTO said...

REGIONALIZAÇÃO
Eis a questão.

Dentro de uma visão psicológica, diz-se que o ser humano Maduro, é aquele que tem
uma grande experiência de vida e uma visão melhor dessa no sentido filosófico.

Portugal é um País com assimetrias regionais bastante acentuadas, nas áreas mais pobres
investimos mais na construção de equipamentos e de infra-estruturas do que na promoção
de actividades que permitam a criação de emprego.
Facilmente assiste-se ao encerramento de um centro médico… e á abertura, por exemplo uma piscina municipal!!!

Não tenhamos dúvidas, todos queremos o melhor para a nossa Região.

Apesar de estar firmemente convicto que a instituição das regiões administrativas possam contribuir para reduzir os gastos públicos,
o que considero, verdadeiramente, essencial é que, não os aumentam.
Portugal está abaixo da média da UE em termos de autarcas eleitos. É pura demagogia, para não dizer outra coisa, dizer-se que Portugal
tem excesso de representação autárquica.
Aonde Portugal apresenta indicadores, verdadeiramente, excessivos é em termos de nomeações políticas por parte do poder central e,
também, no número de deputados da Assembleia da República. O acto de Iniciar ou fazer Politica não tem nem deve ser efectuado
somente na Capital, poder-se-á fazer ou iniciar na região onde o Futuro Politico dessa fora a escolha dos cidadãos.

O tema Regionalização não terá muita relevância nos próximos debates eleitorais.
Em altura de crise, haverá outras prioridades. Além disso, todos sabemos que num momento de crise
todos os Estados se Centralizam….
Vamos continuar com o debate aberto, fazendo com que o mesmo Fique Maduro
actual e que num futuro próximo se faça a consulta Popular, mas atenção:
Se desta vez falhar, então não haverá Regionalização tão depressa. Costuma dizer-se que não há duas sem três.

Saudações Marítimas
José Modesto

Luís Alves said...

Precisamente por Portugal ser um país com assimetrias regionais bastante acentuadas,com regiões muito deprimidas económica e socialmente,é que acho que estas só conseguirão sair dessa situação através do "instrumento" político das regiões administrativas.
Em tempos de crise, a tendência será a de transferir os respectivos custos para classes sociais mais desfavorecidas e para territórios com menos peso político e económico.A Regionalização seria, sem dúvida, um elemento incrementador de competitividade para esses territórios e para o Estado português. Poderia ser uma forma de sair da crise.

Saudações